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segunda-feira, 6 de junho de 2016

O Cerrado é a segunda maior cobertura vegetal do território brasileiro


O Cerrado é um tipo de vegetação que compõe a fitogeografia brasileira, já ocupou 25% do território brasileiro, fato que lhe dá a condição de segunda maior cobertura vegetal do país, superada somente pela floresta Amazônica. No entanto, com o passar dos anos, o Cerrado diminuiu significativamente.

A vegetação do Cerrado encontra-se em uma região onde o clima que predomina é o tropical, apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa, entre outubro e abril, e outra seca, entre maio e setembro.

O Cerrado abrange os estados da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais, bem como o norte de São Paulo.


A vegetação predominante é constituída por espécies do tipo tropófilas (vegetais adaptados às duas estações distintas, como ocorre no Centro-Oeste), além disso, são semidecidual estacional (que caem parte das folhas no período de estiagem) com raízes profundas. A vegetação é, em geral, de pequeno porte, com galhos retorcidos e folhas grossas.

Apesar dessa definição generalizada, o cerrado é constituído por várias características de vegetação, é classificado em subsistemas: de campo, de cerrado, de cerradão, de matas, de matas ciliares e de veredas e ambientes alagadiços.

O Cerrado já ocupou uma área de 2 milhões de km2, entretanto, hoje são aproximadamente 800 mil km2. Essa expressiva diminuição ocorreu graças à intervenção humana no ecossistema.


Em geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até 1970, o cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a modernização do campo, surgiram novas técnicas que viabilizaram a sua ocupação para essa finalidade. Dessa forma, foi realizada a correção do solo e os problemas de nutrientes foram solucionados, atualmente essa região se destaca na grande produção de grãos, carne e leite. Embora esses sejam os grandes “vilões” ligados à devastação do Cerrado. 

Por Eduardo de Freitas Graduado em Geografia




Fonte: WWF-Brasil

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