Ocupando pouco mais de 2 milhões de km2, o Cerrado é a
segunda maior formação vegetal da América do Sul, perdendo em tamanho apenas
para a floresta Amazônica. Sua área corresponde a um quarto do território
brasileiro.
A maioria da sua
vegetação abrange dez estados e o Distrito Federal, mas parcelas são
encontradas nos estados de Roraima, Amapá, Amazonas e Pará, além da Bolívia e
do Paraguai.
Ciclos climáticos
O clima típico do Cerrado é definido como Tropical Sazonal.
Ou seja, ao longo do ano são registradas duas estações bem distintas: a seca
vai de maio a setembro; enquanto o período de chuvas se estende de outubro a
abril.
Sua característica vegetação esparsa com árvores baixas,
retorcidas e de casca grossa plantou no imaginário nacional a falsa idéia de
formação monótona e de pouco valor. Pelo contrário, o Cerrado é fonte de
culturas e paisagens de surpreendente exotismo e rara beleza com alto potencial
turístico e econômico. O bioma é palco de uma profusão de campos naturais,
savanas, veredas e florestas pontuadas por rios, córregos e cachoeiras.
Graças a sua geografia
de planaltos na porção central no Brasil marcada por uma vegetação de raízes
profundas, o Cerrado é uma das mais importantes fontes de água para o país. Da
região depende a recarga dos aqüíferos Bambuí, Urucuia e Guarani, e seis das
oito maiores bacias hidrográficas nacionais – Amazônica, do Tocantins, do
Atlântico Norte/Nordeste, do São Francisco, do Atlântico Leste e do
Paraná/Paraguai.
A conservação do
Cerrado na parte alta da Bacia do rio Paraguai está intimamente ligada à
perpetuação dos ciclos de cheias e vazantes que mantêm a vida e atividades
econômicas no Pantanal, maior planície alagável do planeta.
No setor de geração de
energia, sete em cada dez litros das águas que passam pelas turbinas da usina
de Tucuruí (PA) vêm do Cerrado, bem como metade da água que alimenta Itaipu
(PR). No caso da hidrelétrica de Sobradinho (BA), o montante é de quase 100%.
De forma geral, nove em cada dez brasileiros consomem eletricidade produzida
com águas do bioma.
No Cerrado há mais de 6,7 mil pivôs centrais para irrigação de culturas, com área variando de 20 a 150 hectares. A maioria está concentrada em Cristalina (GO), Paracatu (MG) e Luiz Eduardo Magalhães (BA). //www.wwf.org.br
No Cerrado há mais de 6,7 mil pivôs centrais para irrigação de culturas, com área variando de 20 a 150 hectares. A maioria está concentrada em Cristalina (GO), Paracatu (MG) e Luiz Eduardo Magalhães (BA). //www.wwf.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário