O Cerrado pede socorro nasceu do idealismo de escrever, o que por dentro vinha movendo e a certeza de que espalhando e disseminando histórias e notícias relevantes, trilharíamos o caminho certo. Não vamos deixar de noticiar, entretanto, o que nos desagrada. Desmatamento, violência, poluição, desigualdade, aquecimento global.
Sejam bem-vindos ao O cerrado pede socorro!
Segunda maior formação vegetal da América do Sul, ocupando um
quarto do território brasileiro e pequenas porções da Bolívia e do Paraguai.
Importante fonte de água e palco de belezas naturais e culturas incomparáveis,
o Cerrado é reconhecido como a região com savanas mais rica em vida no planeta.
Todavia, já perdeu metade da vegetação original.
Sua característica vegetação esparsa com árvores baixas,
retorcidas e de casca grossa plantou no imaginário nacional a falsa idéia de
formação monótona e de pouco valor. Pelo contrário, o Cerrado é fonte de
culturas e paisagens de surpreendente exotismo e rara beleza com alto potencial
turístico e econômico. O bioma é palco de uma profusão de campos naturais,
savanas, veredas e florestas pontuadas por rios, córregos e cachoeiras.
Ocupando pouco mais de 2 milhões de km2, o Cerrado é a
segunda maior formação vegetal da América do Sul, perdendo em tamanho apenas
para a floresta Amazônica. Sua área corresponde a um quarto do território
brasileiro.
A maioria da sua
vegetação abrange dez estados e o Distrito Federal, mas parcelas são
encontradas nos estados de Roraima, Amapá, Amazonas e Pará, além da Bolívia e
do Paraguai.
Ciclos climáticos
O clima típico do Cerrado é definido como Tropical Sazonal.
Ou seja, ao longo do ano são registradas duas estações bem distintas: a seca
vai de maio a setembro; enquanto o período de chuvas se estende de outubro a
abril.
Berço das águas
Sua característica vegetação esparsa com árvores baixas,
retorcidas e de casca grossa plantou no imaginário nacional a falsa idéia de
formação monótona e de pouco valor. Pelo contrário, o Cerrado é fonte de
culturas e paisagens de surpreendente exotismo e rara beleza com alto potencial
turístico e econômico. O bioma é palco de uma profusão de campos naturais,
savanas, veredas e florestas pontuadas por rios, córregos e cachoeiras.
Graças a sua geografia
de planaltos na porção central no Brasil marcada por uma vegetação de raízes
profundas, o Cerrado é uma das mais importantes fontes de água para o país. Da
região depende a recarga dos aqüíferos Bambuí, Urucuia e Guarani, e seis das
oito maiores bacias hidrográficas nacionais – Amazônica, do Tocantins, do
Atlântico Norte/Nordeste, do São Francisco, do Atlântico Leste e do
Paraná/Paraguai.
A conservação do
Cerrado na parte alta da Bacia do rio Paraguai está intimamente ligada à
perpetuação dos ciclos de cheias e vazantes que mantêm a vida e atividades
econômicas no Pantanal, maior planície alagável do planeta.
No setor de geração de
energia, sete em cada dez litros das águas que passam pelas turbinas da usina
de Tucuruí (PA) vêm do Cerrado, bem como metade da água que alimenta Itaipu
(PR). No caso da hidrelétrica de Sobradinho (BA), o montante é de quase 100%.
De forma geral, nove em cada dez brasileiros consomem eletricidade produzida
com águas do bioma.
No Cerrado há mais de
6,7 mil pivôs centrais para irrigação de culturas, com área variando de 20 a
150 hectares. A maioria está concentrada em Cristalina (GO), Paracatu (MG) e
Luiz Eduardo Magalhães (BA). //www.wwf.org.br
A Reserva da Biosfera do Cerrado possui 296,5 mil quilômetros
quadrados e abrange parte do Distrito Federal e dos estados de Goiás,
Tocantins, Maranhão e Piauí.
Ela é uma das seis
reservas brasileiras desse tipo reconhecidas pela Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, sigla em inglês), ao lado da
Mata Atlântica, Cinturão Verde de São Paulo, Pantanal, Caatinga e Amazônia
Central.
O Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira.
Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez
estados do Brasil Central. Podem ainda ser encontradas manchas de Cerrado
incrustadas na Região da Caatinga, Floresta Atlântica e Floresta Amazônica.
Hoje, restam apenas 20% desse total. Típico de regiões tropicais, o cerrado
apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de
savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga
plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão,
um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das
maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São
Francisco e Prata) na região, favorece sua biodiversidade .
Estima-se que 10 mil
espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam nele. Devido a sua localização e compartilhamento
de espécimes com a maioria dos biomas brasileiros, o Cerrado possui uma
biodiversidade comparável a da Floresta Amazônica. Essa riqueza biológica,
porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal.
O cerrado é o
sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. A
atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios com mercúrio
e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão
dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja,
milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de
80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de
estradas destruíram boa parte do Cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em
parques ou reservas.
VOCÊ SABE O QUE É UM PARQUE NACIONAL ?
A proteção das
espécies da fauna e da flora nativas de um país ou região onde ocorrem, só pode
ser feira de forma efetiva pela preservação de porções significativas de seus
ambientes naturais ou habitats. Assim, no Brasil, como em muitos países no
mundo, foram criadas as Unidades de Conservação, abrangendo amostras destes
ambientes naturais, tendo como finalidade sua preservação e/ou conservação e se
constituindo num instrumento de proteção da biodiversidade do País.
Os parques Nacionais,
uma das modalidades de Unidades de Conservação, são áreas especialmente criadas
para preservar representantes da fauna e da flora, inclusive os ameaçados de
extinção, para proteger os recursos hídricos, como rios, cachoeiras, nascentes
e também para conservar as formações geológicas. Além disso, os Parques têm a
função de proporcionar meios para a educação ambiental, pesquisa e recreação. Fonte: Portal Brasil
O Cerrado é um tipo de vegetação que compõe a fitogeografia
brasileira, já ocupou 25% do território brasileiro, fato que lhe dá a condição
de segunda maior cobertura vegetal do país, superada somente pela floresta
Amazônica. No entanto, com o passar dos anos, o Cerrado diminuiu
significativamente.
A vegetação do Cerrado encontra-se em uma região onde o clima
que predomina é o tropical, apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa,
entre outubro e abril, e outra seca, entre maio e setembro.
O Cerrado abrange os estados da região Centro-Oeste (Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e
Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais, bem como o
norte de São Paulo.
A vegetação predominante é constituída por espécies do tipo
tropófilas (vegetais adaptados às duas estações distintas, como ocorre no
Centro-Oeste), além disso, são semidecidual estacional (que caem parte das
folhas no período de estiagem) com raízes profundas. A vegetação é, em geral,
de pequeno porte, com galhos retorcidos e folhas grossas.
Apesar dessa definição
generalizada, o cerrado é constituído por várias características de vegetação,
é classificado em subsistemas: de campo, de cerrado, de cerradão, de matas, de
matas ciliares e de veredas e ambientes alagadiços.
O Cerrado já ocupou uma área de 2 milhões de km2, entretanto,
hoje são aproximadamente 800 mil km2. Essa expressiva diminuição ocorreu graças
à intervenção humana no ecossistema.
Em geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até 1970, o
cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a
modernização do campo, surgiram novas técnicas que viabilizaram a sua ocupação
para essa finalidade. Dessa forma, foi realizada a correção do solo e os problemas
de nutrientes foram solucionados, atualmente essa região se destaca na grande
produção de grãos, carne e leite. Embora esses sejam os grandes “vilões”
ligados à devastação do Cerrado. Por Eduardo de Freitas Graduado em Geografia
O cerrado é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Sua
ocupação original, antes de ser devastada, ocupava uma área aproximada de 2
milhões de km², atualmente restam apenas 20% desse total. É o bioma que mais
sofreu impacto em razão da ocupação humana.
Formado por tipos
fitofisionômicos característicos de regiões tropicais: cerradão, cerrado limpo,
cerrado sujo, campo rupestre, veredas e matas ciliares, abriga plantas arbóreas
de aparência seca com caules retorcidos e revestidos por casca espessa, entre
outras espécies de arbustos e gramíneas.
O clima desse
ecossistema é bem regular, caracterizado por duas estações climáticas bem
definidas: verão chuvoso e inverno seco. Por esse motivo e em virtude da
profundidade do solo e do lençol freático, o sistema radicular passou por
adaptação e se desenvolveu para uma maior captação de água.
Estima-se que esse bioma, com tamanha riqueza biológica,
apresente uma biodiversidade com mais de 10 mil espécies de vegetais, além de
uma fauna bem distinta e exótica, com 837 espécies de aves e 161 de mamíferos.
No entanto, todo esse espetáculo de vida, onde muitos
imaginam o oposto, vem sendo seriamente afetado pela caça predatória, o
comércio ilegal de animais, a intensa atividade garimpeira e o desmatamento com
fins econômicos voltados para a pecuária extensiva e agricultura mecanizada,
restringindo o cerrado a parques e reservas.