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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mega fauna do Cerrado

O termo megafauna se refere a todos os animais de grandes proporções, mais especificamente, descreve os animais terrestres pouco maiores do que um ser humano que, em geral, não são domesticados. São incluídos neste grupo as espécies aquáticas gigantes, especialmente baleias; os maiores animais silvestres terrestres existentes, especialmente os elefantes, girafas, hipopótamos, rinocerontes e grandes bovinos; e também os dinossauros e outros répteis gigantes já extintos.

Entretanto, quando se diz megafauna, a associação mais comum é o conjunto dos animais pré-históricos de grandes proporções que conviveram com a espécie humana, e desapareceram no final do período Pleistoceno, a Era do Gelo. Estes animais - muitas vezes maiores do que suas contrapartes modernas, como por exemplo o mamute -, foram extintos há 10,000-40,000 anos atrás, principalmente no norte da Eurásia, nas Américas e a Austrália.



No período do Pleistoceno, a América do Sul se parecia muito com a savana africana atual. E os dinossauros, desaparecidos com o fim do período Cretáceo, deram lugar a uma megafauna sul-americana: mastodontes, antepassados dos elefantes, preguiças gigantes de cinco toneladas e os gliptodontes, tatus do tamanho de um pequeno carro. No Brasil, sítios paleontológicos da região sudoeste do Estado do Piauí, como a Serra da Capivara, são uma das regiões de maior concentração de fósseis da megafauna Pleistocênica da América intertropical. Aqui, a extinção da megafauna se deu quase exclusivamente por fatores climáticos do aumento da umidade, uma vez que a glaciação da Era do Gelo não ocorreu. Os cerrados dominavam o cenário, mas foram reduzidos pela alteração do clima. Por isso hoje, numa região que seca onde a caatinga predomina, são achados tantos fósseis de animais da megafauna.






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